Pense em algum artista que você admira muito. Pensou? Agora, imagine seu ídolo bem na sua sala de estar. Mais. Fantasie ainda que ele – ou ela – seja seu hóspede por alguns meses e vocês possam conversar todos os dias até virarem amigos? Esse sonho para qualquer fã virou realidade na vida do advogado gaúcho Jorge Cabral.
Era um belo dia de 2013. Cabral andava no seu carro e o telefone toca. Do outro lado da linha, um amigo pedindo emprestado um dinheiro para levar até sua casa onde estava hospedado alguém que não podia ser identificado naquela hora por questões de segurança.
Na sua mais fértil imaginação, Jorge Cabral não poderia adivinhar que naquela hora acabava de se transformar num “Sujeito de Sorte”. Por daquelas coincidências que ninguém explica, ouvia no carro “Apenas um Rapaz Latino Americano” que o destino apresentaria minutos depois.
Nas “Paralelas” da vida, o gaúcho entrou na casa do amigo e ficou frente a frente com Antônio Carlos Belchior, um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, que vivia, na época, um autoexílio e badalado sumiço dos palcos.
Começava ali uma convivência de cinco meses, nutrida de maior intimidade porque o próprio Jorge emprestou seu sítio particular para abrigar o famoso anônimo em sua odisseia cigana e clandestina iniciada no interior do Uruguai.
Essas e outras histórias estão numa entrevista do autor de “Belchior, a história que a biografia não vai contar”, ao jornalista Heron Cid, no programa Hora H, da Rede Mais/Portal MaisPB. Nessa conversa, o escritor conta tudo o que viveu na improvável e esquisita companhia do compositor que embalou gerações e marcou, definitivamente, sua digital no cancioneiro nacional.
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