Onyx Lorenzoni que nada. Augusto Heleno e general Ramos coisa nenhuma. Só um homem botou um pouco de juízo e rédea no presidente Jair Bolsonaro.
O ‘santo’ tem nome e sobrenome: Fabrício Queiroz.
A prisão do ex-assessor foi capaz de fazer o que nem militares e civis conseguiram.
Desde quando descobriu-se o paradeiro de Queiroz e a Justiça o mandou para o presídio, o presidente converteu o estilo.
Saiu do tom agressivo e afeito à conflagração com poderes, mídia e tudo o mais, para uma espécie de “Bolsonarinho paz e amor”.
Adeus às declarações polêmicas, pausa nas bravatas. Até o ‘cercadinho’ de apoiadores inflamados passou a merecer menos atenção e holofote.
A relação com deputados e senadores se desobstrui com mais celeridade e a negociação de espaços governamentais ganha notória fluídez.
De repente, Bolsonaro mede palavras e até se sai com considerável desenvoltura dos desconfortos gerados por “revisões” no currículo do recém-escolhido ministro Carlos Decotelli.
O encarceramento do ex-faz tudo produziu um outro presidente da República. O que jamais imaginava-se que poderia se afastar do radicalismo messiânico populista.
Ao menos temporariamente, está aí o milagre de “São Queiroz”, um salvador da pátria às avessas.