“A pandemia pegou todo mundo sem manual de instrução”. A frase é do secretário nacional de desenvolvimento social, Sérgio Queiroz.
O Governo Federal anunciou hoje a prorrogação por dois meses do auxílio emergencial para as camadas sociais vulneráveis.
“Foi uma tentativa e articulação muito difíceis tendo em vista o déficit deste ano e os investimentos que já foram alocados para o enfrentamento, cerca de R$ 800 bilhões”, relatou Sérgio, em entrevista ao Hora H.
Apesar das limitações orçamentárias, o Governo – nas palavras de Sérgio – compreende a necessidade de “não permitir que o cidadão não tenha o básico”.
O programa de assistência social em curso “chega na metade das casas do brasileiros”, é – nos cálculos da máquina pública federal brasileira – “a maior ação social do globo”.
O Governo pretende reforçar a blindagem contra fraudes. As denúncias de recebimento indevido do auxílio pipocaram no Brasil.
Tudo, entretanto, dentro do aceitável. “O sistema americano admite inconformidade de 0,82% dos benefícios. A CGU encontrou inconformidade de 0,5%”, comparou.
Para Sérgio Queiroz, as descobertas e denúncias geraram um movimento de correção ética e de fiscalização da própria sociedade. Até agora 54 mil pessoas devolveram benefícios recebidos de forma indevida.
O Nordeste, a região mais pobre do Brasil, é responsável por 32% dos beneficiários do auxílio.
Confira a entrevista no Hora H, programa da Rede Mais para 17 emissoras da Paraíba, tendo a Rádio Pop FM 89,3, em João Pessoa, e a 101,1 FM (Cariri FM) em Campina Grande.