Toda eleição tem o seu Zeitgeist, conceito de “espírito do tempo” difundido pelos alemães.
Já tivemos o movimento da ficha limpa, do combate à corrupção, da renovação e ruptura…
Em 2020, ano de pleito municipal, curiosamente será um fenômeno mundial – a pandemia do novo coronavírus – quem terá forte influência no processo local.
Especialmente nas cidades de grande e médio porte, esse ingrediente temperará o sabor das escolhas eleitorais.
Quem é o candidato capaz de assumir a proa do barco social fazendo água depois da tempestade de imprevisíveis efeitos econômicos?
Qual protagonista tem condições de liderar a retomada, a articulação com setores produtivos, a sensibilidade de captar as dores das massas, dos desempregados e desalentados.
Quem tem o feeling para se cercar das melhores cabeças e pensadores a nortear saídas, soluções cooperadas e caminhos saudáveis para o “novo normal” nos grandes conglomerados urbanos?
Quem tem credibilidade para assumir essa tarefa com maiores chances de êxito?
Essas perguntas guiarão, consciente ou inconscientemente, a opção do eleitor antes de fazer a sua escolha.
O postulante que souber dialogar e pegar no pulso da população nesse tema, começa bem na largada.
E terá grandes chances de chegar vencedor de uma maratona que se desenha atípica. Do princípio ao fim.