Marginais sempre se valem da clandestinidade. É a forma rasteira e sorrateira de se livrar de responsabilidades por crimes.
Partiu de um desses perfis fakes que vivem a assaltar as redes sociais um ataque covarde ao presidente da República.
Dados pessoais e privados de Bolsonaro e do seus filhos foram postados no twitter para tumultuar e criar constrangimentos.
Coincidência ou não, a malandragem foi publicada instantes depois da decisão – acertada por sinal – do ministro Celso de Mello, que rejeitou pedido de apreensão no celular do presidente e do filho, Carlos Bolsonaro.
Gente desse tipo vive de frio na barriga e adrenalina em troca de nada. São os pichadores digitais, os rebeldes sem causa.
Fake é fake. Independe do lado e a quem serve, é o covarde por trás das sombras. Quem se esconde no anonimato, dispensa apresentação de caráter.
Os bandoleiros intitulados no twitter pelo batismo de Anonimous não surpreendem.
Surpresa mesmo é constatar que há quem aplauda e se realize – nem que seja em silêncio conivente – nesse tipo de contravenção.
Só porque atinge um desafeto político ou alguém da pessoal antipatia. Como se o crime pudesse ser relativizado ou justificado a depender de quem é a vítima.