Uma presença discreta tem percorrido os corredores, enfermarias e UTI do Hospital Pedro I, devidamente paramentada.
Por trás da máscara e dos equipamentos de proteção individual, a médica Micheline Rodrigues.
A primeira dama de Campina Grande reforça a equipe do principal complexo de tratamento às vítimas da Covid-19 na cidade.
Por opção pessoal, a mulher do prefeito Romero Rodrigues decidiu participar do esforço de guerra no Pedro I.
E como voluntária. Micheline não recebe um centavo pelo trabalho que chega a 10 horas por dia de seu tempo.
Oftalmologista reconhecida, ela está com consultório particular temporariamente fechado e se sensibilizou com a preocupação do marido sobre o déficit de médicos na linha de frente no hospital-referência do Município na assistência às vítimas da Covid-19.
Não esperou convite e tomou a decisão de agir.
Sem disfarçar o orgulho, conforme relatos ao Blog, Romero tem dito a confidentes próximos que a atitude da sua companheira deu mais um estímulo à “luta diária” para enfrentar essa guerra.
São dois gestos num só. Um à Campina. Outro ao marido.