O pedido de retirada de faixas e cartaz com referências agressivas aos outros Poderes no ato de domingo, 17, não foi feito porque Jair Bolsonaro discorde dos dizeres, mas por ter sido convencido dos danos políticos e eleitorais decorrentes do aval a palavras de ordem atentatórias às instituições e ao estado de direito.
Políticos por influir no humor dos congressistas, os juízes de eventual processo de impedimento, e eleitorais pelo crescimento de avaliação negativa registradas nas últimas pesquisas.
Além disso o presidente nem os 11 ministros que o acompanhavam, sobretudo os militares, poderiam compactuar com as ofensas sem o risco de virem a ser enquadrados no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, para investigar a origem da organização de tais atos antidemocráticos.
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