Por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, o resultado dos exames do presidente Jair Bolsonaro foram divulgados.
Os três, feitos com nomes fictícios para preservar a identidade do presidente, não detectaram presença do novo coronavírus.
Deu o que Bolsonaro já havia anunciado de viva voz, mas se recusava a apresentar em público, invocando o direito à privacidade pessoal.
Prevaleceu no STF o entendimento de que a instituição presidência da República é maior do que o indivíduo que, eventualmente, ocupa o cargo.
A privacidade do presidente, no caso da saúde e de um teste da covid-19, é de interesse público. É mais do que isso, preconizou o ministro Ricardo Lewandowski; é assunto de segurança nacional.
Ao final das contas, percebe-se que Bolsonaro esticou a corda com um presumido objetivo: polemizar e depois sair por cima com o resultado da não contaminação, apesar de toda sua exposição em aglomerações.
Em meio a tanta pauta negativa, o resultado foi positivo para a imagem do presidente entre seus seguidores. Agora, com um motivo a mais para alimentarem a áurea do herói indômito.