Crise, folha, pico da covid-19 e saída de Mandetta: a entrevista de João no Hora H – Heron Cid
Bastidores

Crise, folha, pico da covid-19 e saída de Mandetta: a entrevista de João no Hora H

15 de abril de 2020 às 22h11 Por Heron Cid

“A economia só existe se existir pessoas”. O pensamento resume a política adotada pelo governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), desde que adotou à quarentena, à semelhança de todos os governadores brasileiros, para enfrentar a pandemia do coronavírus.

O decreto de redução das atividades econômicas, com fechamento de parte do comércio, foi estendido para até 3 de maio.

Mas a Paraíba tem alta taxa de recuperação dos doentes e ainda uma baixa ocupação dos leitos preparados para receber pacientes? Foi a minha pergunta durante entrevista do governador ao Hora H, programa que apresento na Rede Mais Rádio ao lado de Wallison Bezerra.

“Estamos nos preparando para o pico”, sintetizou Azevêdo, prevendo que a maior incidência de contaminação da doença está para bater na porta dos paraibanos nos próximos dias.

Com comércio fechado e produção econômica afetada, os cofres do Estado vão sentir os efeitos e a arrecadação vai baixar. Como manter em dia a folha de pessoal numa Paraíba que vive, essencialmente, da indústria da administração pública?

“Não vejo perspectiva de atrasar salários”, garantiu o governador para certo alivio de um exército de servidores estaduais. Mas, não deixou de frisar: espera pelos auxílios prometidos pelo Governo Federal e consolidados no tal Plano Mansuetto.

Sobre as ameaças de demissão do ministro Henrique Mandetta, o governador paraibano lamentou o ambiente de enfrentamento político:

“Em vez da rinha, precisamos ter união. Existe sempre a tentativa de culpar alguém. O Brasil não tem como enfrentar essa situação com uma divisão como essa””.

João chamou atenção para os perigos da doença, atestados mundo afora. “Isso não é uma gripezinha. Isso é muito sério. O mundo já tem mais de 2 milhões de pessoas contaminadas. Mais de 130 mil pessoas morreram”.

No final, uma palavra de alento: “Nós vamos vencer. Isso vai passar”. Com medo da doença e do desemprego, aos paraibanos só resta um complemento à fala do governador: “Que passe logo”.

(Acompanhe a entrevista no vídeo no link do Portal MaisPB)

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