De 2018 para cá, o MDB da Paraíba – outrora homogêneo – passou por um grave processo de desidratação. Só ficaram o senador José Maranhão, o sobrinho Benjamin e a família Paulino. As demais lideranças que robusteciam a legenda se espalharam noutras siglas.
Para este 2020, Maranhão dá passos e sinais de quem quer resgatar aquele que já foi o maior partido da Paraíba.
Nas últimas horas, voltou a marcar presença da agremiação em Sousa, com o ex-prefeito André Gadelha, e surpreendeu entregando o diretório de Patos ao prefeito afastado Dinaldo Filho (ex-PSDB), principal adversário da família Motta, por quem o MDB fora comandado na cidade por décadas.
Antes, o senador atraiu para os quadros o radialista Nilvan Ferreira, pré-candidato a prefeito de João Pessoa. Se quiser, e ao que tudo indica, participará do pleito na maior cidade do Estado com razoáveis chances. E terá também candidato em Campina Grande. Aliás, candidata.
Na reta final das filiações, Maranhão bota o MDB de volta no circuito.