“Afinal, por que pessoas insatisfeitas permanecem casadas?” Foi esta a pergunta que norteou a dissertação de mestrado em Psicologia Clínica pela UFP em Portugal, do psicólogo Fabiano Moura de Moura.
“Ouvi seis casais, três casais separados que passaram mais de seis meses insatisfeitos antes de se separarem e três casais que falam de insatisfações e que permanecem casadas”, disse Fabiano ao Blog.
Ao longo da pesquisa, ele obteve algumas respostas:
“Conveniências, medos e culpas foram razões mencionadas pelos casais. São situações que passam por assuntos como: filhos, religiosidade, financeiro, falta de desejo sexual, família, infidelidades, entre outras, foram razões citadas no estudo”.
E o que fazer? A equação apontada por Fabiano Moura de Moura para esta questão levou a banca examinadora ao conceito elevado de “excelente” no julgamento do saldo final do trabalho.
A prescrição está em dezenas de páginas, mas uma palavra pode resumir: comunicação. “Vem da comunicação do casal a evolução do melhor relacionamento”, acrescenta.
O contrário também, naturalmente, é verdadeiro. A ausência de comunicação é a maior exterminadora de casais. Mais do que falta de dinheiro e infidelidade, grandes vilões dos relacionamentos.