De repente, não mais do que de repente, setores da ágora paraibana despertaram uma súbita paixão pelo Cidadania, o antigo PPS.
Antes da chegada do governador João Azevêdo, pouquíssimos políticos jogavam asas para o partido presidido então pelo jornalista Nonato Bandeira.
Bastou a nova e ilustre filiação para o Cidadania começar a ter uma fila de pretendentes. Há interessados de todas as matizes ideológicas.
Alguns para se filiar, mas muitos deputados decididos mesmo a tentar fazer do partido uma sigla de aluguel e mandar para lá aliados para o guarda-chuva da legenda.
A esperteza maior é dos que querem continuar nos seus partidos e ao mesmo tempo reivindicam o direito de controlar o Cidadania via terceiros.
De patinho feio, o partido hoje presidido por Ronaldo Guerra virou uma atração fatal e sedutora, um objeto de desejo.
Até para gente que quer Cidadania sem nem ter tirado o RG.