Bruno Cunha Lima (sem partido) é nome no páreo da largada da sucessão de Campina Grande.
Bem situado nas pesquisas, como a revelada no fim do ano passado pelo Instituto Opinião, encomendada pelo Portal MaisPB/Programa Hora H, o ex-deputado estadual continua sem partido.
Eis o paradoxo. Mesmo descolado do grupo do prefeito Romero Rodrigues (PSD) e do clã Cunha Lima, tem razoável intenção de voto, mas não um partido para chamar de seu.
Ele estuda sondagens do PSC e do MDB. Foi alvo recente de especulações sobre o Cidadania, partido do governador.
Uma fumaça acesa, mesmo que ainda não tenha fogo, e que serviu os dois lados. Ambos negaram, mas os recados foram dados no tabuleiro.
Até agora, não tomou decisão e nem bateu martelo sobre seu destino.
Sabe, de antemão, que a escolha tem que ser pesada, refinada e filtrada, porque é determinante para seu objetivo.
Ingressar numa sigla que, mais adiante, negue legenda ou negocie uma vice seria um desastre.
Filiar-se a um partido que não coadune com sua mensagem de renovação política, também.
A boa notícia para Bruno. Ele ainda tem um mês de prazo para achar o carro que pode lhe garantir motor para a estrada de 2020.