De sexta-feira para cá, foi um festival de idas e vindas e notas de solidariedade e repúdio. Muitas se conflitando com o conteúdo anterior. O pano de fundo? O inusitado pedido de impeachment duplo.
Num dia, partidos da base, incluindo os presididos por deputados estaduais, assinam nota de solidariedade ao governador João Azevêdo e da vice Lígia Feliciano (PDT).
Noutro, o G11 expediu nota contra o deputado Damião Feliciano (PDT) que saiu em defesa do governador e da vice, considerando a tramitação um indício de manobra e “golpe”.
Na segunda, o governador João Azevêdo (Cidadania) repetiu, mais comedidamente, o conteúdo do pedetista.
E, por último, deputados, unanimemente, com os governistas juntos, óbvio, soltaram nota de solidariedade ao presidente Adriano Galdino (PSB) e repelindo o discurso de Damião.
No texto, não incluíram o governador.
Textos e assinaturas – praticamente dos mesmos personagens – que vão se confrontando.
O protocolo assinado pela oposição fez da base governista uma Torre de Babel. Ninguém se entende.