Autor do estudo que embasou o projeto de reforma tributária, Bernard Appy, e o relator da matéria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP), concordaram em muito do texto em tramitação, mas há um especial: simplificação do sistema.
Eles debateram o tema hoje em João Pessoa com o Lide, grupo empresarial de líderes da capital paraibana.
Para se ter uma ideia, Appy deu um exemplo didático: No Brasil, há uma alíquota para perfume, outra para colônia e uma terceira para deocolônia.
“Entre todos os países, o Brasil é o campeão de burocracia tributária e um dos piores em contenciosos”, exclamou o economista durante exposição.
“A palavra é simplificação”, defendeu Ribeiro, na palestra. E “unificação, transparência, isonomia e progressividade”, complementou Bernard.
A reforma tributária seria um tema do século 20, não do século 21, criticou Aguinaldo.
No Brasil, as coisas tardam e falham.