Se depender da opinião do líder do G11 – o grupo paragovernista da Assembleia – a Casa não será seletiva e analisará tanto o pedido de impeachment do governador João Azevêdo (Cidadania) quanto até de citações (ainda vagas) de delações contra colegas deputados. “Quem for podre que se quebre”, advertiu Leitão, em entrevista nesta segunda-feira, ao Hora H, programa levado ao ar das 18h às 19h, na Rádio Pop FM 89,3, em João Pessoa, e em outras 13 emissoras comerciais da Rede Mais de Rádio.
Felipe é a favor de uma análise minuciosa do pedido de impeachment. Perguntado sobre as citações de parlamentares, o deputado do DEM não titubeou e se disse favorável também a uma apuração no âmbito da CPI da Calvário, igualmente protocolada pela oposição.
O líder do G11 revidou o deputado federal Damião Feliciano (PDT). Na sexta passada, também no Hora H, o pedetista denunciou o que chama de uma tentativa de golpe parlamentar no ambiente da Assembleia.
“Golpe? Que golpe? Golpe, talvez, tenha acontecido nas duas eleições de Lígia, eleita vice-governadora duas vezes pela organização que a gente já conhece”, devolveu.
As críticas de Leitão se estenderam ao governador João Azevêdo, que nesta segunda-feira (10), endossou as declarações de Damião Feliciano.
“Se ele foi na mesma linha de Damião, ele também foi muito infeliz. Confesso que vou analisar a declaração e se for o caso fazer um pronunciamento amanhã na Assembleia Legislativa”, disse.
Felipe não poupou ninguém.