Nem só de carvalho vive o envelhecimento do vinho. O cientista e doutorando Itaragil Marinho, da Universidade Federal da Paraíba, pensou e está pesquisando a viabilidade do uso de madeiras da caatinga paraibana no processo que dá sabor a uma bebida consagrada mundialmente.
Natural de Patos, no Sertão paraibano, Marinho testa o uso das árvores de Cumaru e Craibeiras e acredita que, se o resultado de sua tese for positivo, a pesquisa pode revelar uma nova atividade econômica, com a possibilidade de criação de um produto próprio regional e de conservação para o bioma encontrado nos nove estados do Nordeste e no norte de Minas Gerais.
Algo no mínimo inovador e até revolucionário para a região.
“O mundo hoje, quando se fala em vinho, só pensa em carvalho. É o cultural, a tradição, é o que dá certo. Mas notamos que temos condições, que a Caatinga, do Sertão da paraíba pode fornecer o material para mudar esse paradigma e trazer uma bebida regionalmente nossa”, explicou o doutorando em entrevista à MaisTV, canal de vídeos do Portal MaisPB.
Na Paraíba, ele faz a pesquisa no município de Umbuzeiro, localizado no Agreste, e na Serra de Teixeira, no Sertão.
Confira a entrevista ao jornalista Wallison Bezerra, editor da Mais Conteúdo (Portal MaisPB e Rede Mais Rádio):