Um presidente da Caixa (bem) aqui! – Heron Cid
Bastidores

Um presidente da Caixa (bem) aqui!

3 de fevereiro de 2020 às 16h53 Por Heron Cid
Pedro Guimarães, do gabinete para as ruas

Imagine que você tem uma franquia e, num dia desses normais, dá de cara na sua loja com nada mais nada menos do que o presidente nacional da empresa que você representa.

E se a visita do alto executivo fosse para conversar com clientes, analisar o desempenho dos produtos, ele mesmo verificar dificuldades e pessoalmente entrar em contato diretamente com diretores técnicos de áreas para solucionar na hora impasses e melhorar os serviços?

Lógico que o inusitado surpreenderia e aumentaria o seu orgulho de fazer parte desse time. Pois foi o que aconteceu nesse sábado em João Pessoa com lotéricos e correspondentes visitados discretamente pelo presidente nacional da Caixa.

Pedro Guimarães, economista respeitado no mercado e homem de confiança do ministro Paulo Guedes, baixou no fim da manhã numa lotérica da Avenida Josefa Taveira, a mais popular do bairro mais populoso da capital paraibana.

No fim da tarde, Guimarães, quase anônimo e sem presença da imprensa, visitou um correspondente da Caixa na orla do bairro de Tambaú. Num só dia, o número 1 da Caixa viu in loco os dois extremos do serviço bancário na cidade, da periferia à área nobre.

Nas duas agendas, conversou com os proprietários e auscultou de perto usuários. Muitos deles, surpresos, só acreditavam que estavam com o presidente nacional do banco depois de puxar o celular e pedir a certificação googleana.

Depois da confirmação, não teve jeito. Pedro saiu rapidinho do anonimato e foi solicitado pela clientela para posar para selfies nas redes. Simpático, fez as fotos com sorriso largo estampado no rosto.

Sem estardalhaço, o carioca emprestado ao Governo Federal tem feito esse tour por várias cidades do Brasil.

Homem de mercado e, portanto, sem nenhuma pretensão eleitoral, Pedro trocou o ar condicionado pelo cheiro de povo país afora. Uma lição para muitos executivos de gabinete que adoram Brasília mas são alérgicos ao Brasil real.

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