Em qualquer análise ou conversa de bastidores, frequentemente aparece o nome do procurador da Fazenda Nacional, secretário de Proteção Global do Governo Federal e pastor da Igreja Cidade Viva, Sérgio Queiroz.
É uma personagem que, apesar de nunca ter falado diretamente sobre o tema, volta e meia se insere, naturalmente, no debate político da sucessão eleitoral na capital paraibana.
Sérgio evita qualquer declaração. Esquiva-se do assunto eleição, mas também não descarta peremptoriamente.
Está naquela de ouvir mais do que falar e de sentir a temperatura e o termômetro das coisas.
Presidente da Fundação Cidade Viva, que, além da Igreja, tem trabalho na área educacional e social, ele acumula bagagem na formação profissional e pessoal e entra com desenvoltura em vários segmentos da cidade.
É alguém que tem relação com João Pessoa, um portfólio de gestor para apresentar e capacidade intelectual, fruto de formações até fora do Brasil. Aliás, nesse quesito, o do conhecimento e fluidez nas relações internacionais, ele tem um largo diferencial.
Sua decisão de entrar ou não no movediço terreno da política é que é muito complexa para a função que ocupa, porque envolve questões éticas, religiosas e pessoais a serem administradas.
Mas até essa questão elencada aqui no Blog foi desmistificada outro dia por um atento leitor, recentemente, em mensagem de contraponto direto e fulminante: “Heron, isso não é mais impeditivo. Ele já fez uma opção política quando decidiu aceitar cargo no governo Bolsonaro”.
De fato. É um raciocínio coerente. O cargo nacional e delicado em que Sérgio já está fazendo um trabalho elogiável é técnico, mas tem um pé firme na política.
Pelo sim ou pelo não, a decisão dele tem poder para interferir na eleição. É um perfil novo num momento ‘novo’ da política.