A mais coerente forma de homenagear a jornalista Lena Guimarães é lutando pela valorização e reconhecimento profissional do jornalismo. Essa é a síntese da nota de pesar assinada pelo jornalista Heron Cid, presidente da Associação de Mídia Digital (Amidi), sobre a morte, nesta segunda-feira, de uma das mais importantes integrantes da imprensa paraibana. Ela foi vítima de complicações de um câncer de pâncreas e faleceu num hospital privado de João Pessoa.
Na nota, a Amidi destaca Lena como “representante de uma geração que imprimiu qualidade e evolução à comunicação paraibana, até chegarmos à atual fase da irreversível mídia digital”.
Essa contribuição – registra Heron Cid – “deixa para os jornalistas paraibanos um “passivo de responsabilidade com os rumos turbulentos da profissão que ela (Lena) amava, valorizava e defendia como instrumento social transformador”.
“A vida e obra de Lena impõem a profissionais e veículos o compromisso da presença na trincheira da defesa da atividade do jornalista como profissão regular, acadêmica, insubstituível e indispensável, pilar da liberdade de expressão e alicerce democrático, além de condição básica de mercado”, defendeu o presidente da entidade.
O dirigente da Amidi registrou também que “A perda precoce dessa valorosa colega de batente nos lembra da necessidade de lutar pelo jornalismo livre, ético e plural, em respeito à profissão”.
Confira a nota na íntegra abaixo:
NOTA DE PESAR
O jornalismo profissional da Paraíba perde uma mais brilhantes escritoras das páginas da nossa imprensa. Lena Guimarães, representante de uma geração que imprimiu qualidade e evolução à comunicação paraibana, até chegarmos à atual fase da irreversível mídia digital, deixa-nos um passivo de responsabilidade com os rumos turbulentos da profissão que ela amava, valorizava e defendia como instrumento social transformador.
A vida e obra de Lena impõem a profissionais e veículos o compromisso da presença na trincheira da defesa da atividade do jornalista como profissão regular, acadêmica, insubstituível e indispensável, pilar da liberdade de expressão e alicerce democrático, além de condição básica de mercado.
A perda precoce dessa valorosa colega de batente nos lembra da necessidade de lutar pelo jornalismo livre, ético e plural, em respeito à profissão. É a mais coerente forma de homenagear Lena Guimarães, professora prática de muitas ‘turmas’ em atividade nas redações e uma das mais inspiradoras e emblemáticas profissionais desse segmento.
Heron Cid Cesar Madrid
Presidente