Como era de se esperar, o ex-presidente Lula e o PT estão tratando a libertação do petista, consequência imediata da reinterpretação do STF sobre prisão em segunda instância, como atestado de inocência.
É redundante, mas é preciso ressaltar que a decisão pela libertação, atendendo a pedido dos advogados, não entra no mérito da condenação no âmbito da Lava Jato.
Ao soltar Lula, o juiz federal Danilo Pereira Jr, da 12ª Vara Federal de Curitiba, não escreveu uma linha sobre as acusações que levaram o ex-presidente a ser condenado em primeira, segunda e terceira instância, o STJ.
Apenas, entendeu que, com a mais nova e recente jurisprudência do Supremo, Lula é um dos presos com recurso pendente e, portanto, sem trânsito em julgado.
Lula, o PT e sua militância, claro, não querem saber desse ‘detalhe’. O mais importante, politicamente, é faturar em cima.