Candidato pela terceira vez, o empresário Artur Bolinha chegou chegando no PSL, o partido do presidente da República, a legenda escolhida para disputar de novo à Prefeitura de Campina Grande.
A sigla a qual ele se filiou hoje em solenidade em Campina tem vantagens e Artur enxergou isso. Primeiro, leva, por enquanto, o selo do presidente Jair Bolsonaro, vencedor nos dois turnos na cidade e com quem o empresário se identifica.
O PSL encarnou o discurso da direita, outra bandeira erguida por Bolinha, assim como parte considerável do setor produtivo da cidade.
Para completar, tem à disposição um generoso fundo eleitoral para financiar candidaturas em cidades de grande e médio porte.
Mas o que move um candidato derrotado duas vezes a tentar mais uma?
O cenário vindouro. O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) tem uma banda considerável da cidade e tudo para botar seu candidato no segundo turno. Deve ser um nome a ser construído.
Daniella Ribeiro (PP), senadora, não tem se animado para entrar na disputa.
Na oposição, a mesma cena. Sem o senador Veneziano Vital (PSB), a tendência é apostar em Ana Cláudia.
Ou seja, teremos uma eleição sem os grandes clássicos. Com todo o respeito, a segunda divisão da política local é que entrará em campo.
Em entrevista ao autor do Blog, na MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB, ele deu pistas de que vestiu a camisa para concorrer e disputar de verdade.
Verbalizou pelo menos duas frases de efeito que pode pegar. “Campina tem governo, mas não tem gestão”. “Ou a gente muda Campina ou se muda de Campina”.
Denunciou o aparelhamento da máquina pública, inchaço no gabinete do prefeito e a assustadora cifra de R$ 1 bilhão pagos a comissionados e contratados.
Artur botou sua bolinha em campo. Olho no lancêêêê!!!