O presidente Jair Bolsonaro é mesmo um caso a ser estudado. Da tumultuada eleição ao conturbado governo.
Afeito à polêmicas, o pior do presidente não são suas declarações duras, muitas das quais verdadeiras, apesar de chocantes.
O mais intrigante é a oscilação de pesos e medidas na balança do líder do bolsonarismo, seguido massivamente pela sua combativa militância.
Para a corrupção dos governos do PT um peso, outro para as suspeitas no gabinete do filho e o papel do famoso Queiroz.
O presidente cobra transparência no PSL, mas mantém no cargo o ministro do Turismo, indiciado pela Polícia Federal por suspeitas de desvios via candidaturas laranjas.
Critica, com veemência e razão, o aparelhamento nos governos petistas, mas faz aberto filtro ideológico em todas as nomeações federais.
Quem um dia passou perto da porta de um petista, está condenado a ficar distante do Governo Federal.
Questionava relação de ministros do STF com certas figuras da política, mas de repente passou as boas com Dias Toffoli, antes um dos mais atacados, agora o salvador de Flávio Bolsonaro.
Ataca religiosa e diariamente a imprensa, mas se beneficiou da contundente cobertura desta nos escândalos do PT.
Detona sem pena a ‘velha política’… Dos outros. Enquanto trabalha para emplacar o filho, Eduardo, em postos de comando, primeiro na Embaixada dos Estados Unidos, e agora na liderança do PSL.
Tem que rever isso aí, taolkei?!