Dizem que o brasileiro só fecha a porta depois que o ladrão entra. O ditado se aplica à Prefeitura de Campina Grande. Mesmo com quase 400 mil habitantes e movimentando a segunda maior receita municipal do Estado, a estrutura administrativa ainda não abrigada uma Controladoria própria, órgão que poderia ter evitado ou identificado problemas que só a Operação Famintos identificou.
Hoje, o prefeito Romero Rodrigues (PSD) sancionou a Lei que cria a Controladoria Geral do Município na no primeiro escalão da Prefeitura de Campina Grande.
A boa notícia é que a CGM campinense será coordenada por dois auditores dos quadros da Controladoria Geral da União. A má? O leite da merenda já foi derramado, segundo a Polícia Federal.
Mas, antes tarde do que nunca, diz outro adágio popular.