Já pensou se todo projeto ou iniciativa presidencial, de um governador ou de um prefeito, em tramitação no Congresso, na Assembleia ou na Câmara Municipal, virasse peça publicitária? Não caberia nos espaços comerciais e nem muito menos no orçamento público. É o caso da campanha de mobilização pelo pacote anticrime, do ministro Sérgio Moro, barrada por liminar concedida pelo ministro paraibano Vital do Rêgo, do TCU. Além desse aspecto prático, Vital invocou a inconstitucionalidade do gasto. Ainda que óbvia, a decisão de Vitalzinho foi mais do acertada. Não é programa, ação de governo ou utilidade pública o que ainda está sob apreciação do Legislativo. O ex-juiz de Curitiba deveria saber disso mais do que ninguém.