O mundo jurídico e político no Brasil continua estupefato pela revelação do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que por pouco não matou, dentro do STF, o ministro Gilmar Mendes. As reações se espraiam país afora. Ao Blog, a presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, Aparecida Sarmento, lamentou o episódio.
“É preocupante e demonstra a que nível está chegando a grande onda de intolerância que tem tomado a sociedade e até mesmo instituições. A divergência faz parte das relações sociais e institucionais. Para os excessos, há a lei, que visa à responsabilização de quem se excedeu. Mas buscar solucionar tais discordâncias, ou até mesmo ataques diretos, por meio da violência física é inadmissível”, condenou.
A magistrada fez, entretanto, uma ponderação jurídica: “É preciso trazer mais luz a esse debate. O fato ocorreu em 2017, e não houve início de execução de crime. Seria punível”?