A ala pró-intervenção no PSB da Paraíba arrefeceu no tom. Em breve, o arsenal de provocações muito provavelmente dará lugar a uma atmosfera de calmaria.
Por mais radicais que sejam algumas vozes, nesse ramo não tem amadores e, no fundo, ninguém, ne mesmo os mais afoitos querem perder preciosos e generosos espaços na estrutura governamental.
Portanto, ninguém deve admirar se um ou outro da infantaria raiz começar a esfriar o motor e estacionar os tanques.
O próprio Ricardo Coutinho adotou essa postura, depois dos petardos lançados na embaixada azevedista.
Nas guerras, depois de deflagradas, os generais costumam deixar o front para os soldados.
Ao ricardismo, não interessa queimar todas as pontes. Pelo menos, nesse instante em que a artilharia da reação do governo pode causar estragos.
Será, portanto, natural uma espécie de trégua de quem lançou mísseis na Pearl Harbor paraibana.
Nem é surpresa cada vez que aparecem interlocutores com uma bandeirinha de paz.
Nada por benevolência ou espírito de paz. É estratégia.
O que se queria dessa guerra já se tem: o território completo do PSB em mãos.
Se der para mantê-lo sem perder soldados no Diário, ainda melhor.