Dos cinco partidos de esquerda presentes à reunião com o governador João Azevêdo, três falaram com o repórter Maurílio Júnior, do Portal MaisPB, ao final do encontro. Todos repassaram, oficialmente, o que ouviram da boca do governador João Azevêdo sobre o momento de turbulência política gerada pela crise interna do PSB, depois da intervenção do diretório estadual que culminou com o ex-governador Ricardo Coutinho na presidência de uma comissão provisória.
Gerson Vasconcelos, da Rede:
“Foi uma conversa agradável. Ele demonstrou que quer continuar com esse projeto na Paraíba. Acho que o saldo foi positivo. A gente se colocou a disposição para intermediar essa crise interna no PSB, mesmo sabendo que não temos muitos poderes para isso, mas o que for necessário esses cinco partidos estão dispostos a fazer esse processo na legenda que foi condutora.O governador se colocou na construção que quer construir, que vai dialogar com outros partidos da coligação. Essa prestação de contas do governo ele está fazendo para que essa crise interna do PSB não afete a governabilidade”.
Lídia Moura, do PMN:
“Foi uma reunião muito produtiva. Os partidos ao governador esse encontro. Foi muito mais para alinhar esse projeto do campo democrático do que propriamente do que tratar de outras questões. Quanto à crise interna do PSB não dá pra ninguém entrar, porque não temos como fazer qualquer ingerência. Discutimos a manutenção do projeto no campo democrático, que é o que interessa a todos os partidos. Foi uma conversa mais política. O governador nos informa que permanece no PSB. Não parece que haverá uma mudança imediatamente. Precisa ver como o partido dele vai se posicionar. De certa forma, serviu para o governador fazer uma prestação de contas da carta programática dele com a sociedade”.
Jackson Macêdo, do PT:
“Foi positiva. Discutimos a conjuntura da Paraíba e a crise interna do PSB. Foi um momento muito rico, de muito debate. Vamos continuar conversando. Eu acho que este foi o entendimento. Manter o diálogo e manter as conversas com o governador João Azevêdo. A exigência do PT é que esse campo permanece unido firme e forte para as eleições de 2020”.