Até quando hospitais e pacientes de câncer serão reféns de esmola? Foi essa a pergunta feita pelo Blog em artigo datado do último dia 22. Em tela, uma reflexão sobre a crise financeira no Hospital Napoleão Laureano, compartilhada também pelo Hospital da FAP, em Campina Grande, e, consequentemente, a penúria a que pacientes de câncer na Paraíba são vitimados duplamente. No texto, o Blog questiona o papel do Estado, além de mero repassador de recursos e a dependência do tratamento oncológico da Paraíba de bem intencionadas entidades filantrópicas, estas dependentes de emendas parlamentares. “Essa lógica é perversa com os hospitais e, principalmente, com os pacientes, cujo tratamento ininterrupto não pode ficar refém da esmola anual do Orçamento da União ou de campanhas de doação. Ou pelo menos não deveria”, escrevemos na ocasião. O arrazoado chamou atenção do deputado estadual Manoel Ludgério (PSD). “A partir da sua boa provocação tivemos gestos concretos. O Napoleão Laureano foi contemplado com um convênio e esperamos que a FAP também seja”, registrou Ludgério. Hoje, ele pediu aos seus pares, na pauta da Casa, para que o artigo fosse registrado os arquivos da Assembleia. E foi por unanimidade. O que muito honra o Blog, especialmente porque mostra que essa preocupação é muito maior do que um singelo texto de um incipiente escriba.
