Muito da expectativa de quem votou em Jair Bolsonaro, em 2018, estava no lampejo de esperança de retomada do crescimento e do emprego.
Paulo Guedes, o homem do mercado, era esse sinal do então candidato para a economia.
Veio a reforma da previdência e está em curso a tramitação da reforma tributária.
E o tão esperado crescimento econômico teima em não mandar notícias para o cidadão, o empresário e, especialmente, ao desempregado.
Ao que tudo indica, em matéria de economia, 2019 será mais um ano perdido.
Outro que entra na conta de uma série que vem desde 2014. São quase cinco anos de padecimento e recessão.
Bolsonaro foi eleito com perspectiva de sustentar uma pauta tripé: aliança no combate à corrupção, emprego e a pauta de costumes.
Até aqui tem empenhado maior energia na última, com algum sucesso ideológico. A segunda ainda está estagnada e a primeira cada vez menos se encaixa na silhueta dos gestos do governo. Moro que o diga.
Sem emprego, sem renda e sem crescimento, não tá fácil seguir a provocação da campanha e “Jair se acostumando”.