Uma quatrocentona com vitalidade e ares de criança. João Pessoa, essa senhora que completa hoje 434 anos, convive em harmonia plena com o novo.
A cidade vem combinando reverência à história com um pé no futuro.
No presente, desafios próprios desse tempo: avançar na urbanidade sem perder a essência natural.
O verde da mata atlântica, o azul do mar, o amarelo dos ipês e o colorido de sua gente, este seu maior patrimônio.
Aí está o forte da capital paraibana, a sua ‘humanidade’, seu grande capital social.
É o que a consolida como lugar para se viver. Quem vem fica, atraído pela sua forma singular de conciliar oportunidade, sustento – obrigações da quadra contemporânea – com qualidade de vida, o novo sonho de consumo.
E isso, na turbulência de hoje em dia, é mais do que um conceito, é necessidade, instinto de sobrevivência, vacina numa sociedade puxada para ser cada vez mais adoecida.
Nesse ponto reside o apelo por investimentos em convivência social, presente nos projetos de parques e praças, de Estado e Município, na integração dos espaços de convivência, que passeiem da orla à periferia, de Manaíra ao Costa e Silva.
O vento silencioso e aprazível do oceano e o barulho saudável da criançada no balanço, da manobra do skatista, da pedalada do ciclista, do pessoal do funcional.
Esse é o capital humano de uma capital humana.
Não basta ser uma cidade grande, quem mora em João Pessoa quer vê-la e sentí-la uma grande cidade.