A proposta, considerada justa pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prevê o aumento do fundo eleitoral de 1,7 bilhão de reais para 3,7 bilhões de reais. Isso somado aos 927 milhões de reais do fundo partidário daria 4,6 bilhões de reais de dinheiro público para as campanhas. No popular, uma baba.
A ideia de acabar com as doações de pessoas jurídicas era a de combater a corrupção e reduzir os custos das campanhas. Pois bem, a proposta apresentada na Câmara não faz uma coisa nem outra. Torna mais baratas as despesas dos partidos, mas espeta a conta no contribuinte, além de não representar obstáculo ao desvio de dinheiro público conforme atestam as inúmeras denúncias sobre o uso de candidaturas “laranjas” para captação irregular de recursos.
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