A reforma da Previdência deve passar pelo plenário da Câmara sem estados e municípios, que representam apenas 7% do regime previdenciário. O que obriga que governadores e prefeitos briguem por uma lei complementar ou façam as próprias alterações das aposentadorias. Na Paraíba, a reforma não é uma opção, é uma necessidade. Foi o que disse ao autor do Blog o secretário da Fazenda do Estado, Marialvo Laureano, durante entrevista ao Frente a Frente, na TV Arapuan: “A necessidade interna manda. Nós precisamos tomar alguma decisão porque o déficit previdenciário hoje na Paraíba é na casa de R$ 1,2 bilhão por ano. Isso recursos do governo do Estado. Se aumentar a alíquota de 11% para 14% teríamos um acréscimo de 75 milhões ao ano. O déficit vai continuar e muito alto”. Essa é a diferença de quando se ouve um técnico e um político. O técnico trabalha com a realidade. O político, geralmente, com o discurso. E de acordo com a conveniência.