Se o Centrão determina o que vive e o que morre na pauta do Congresso, na Assembleia Legislativa esse controle remoto está nas mãos do G10, o grupo paragovernista. A tramitação e votação da LDO prova isso. A relatoria era do G10 e as articulações que provocaram quase uma votação unânime, também. O grupo consegue a proeza de transitar bem na oposição e no Blocão. Enquanto o G10 age em bloco e garante o resultado de votações sensíveis ao governo, o Blocão é fraturado e os líderes (Wilson Filho e Ricardo Barbosa) têm dificuldades de liderar alguns guetos, que não se submetem a uma liderança que não seja a do ex-governador Ricardo Coutinho. Por isso, nos bastidores do Palácio se cogitam mudanças de líderes.