O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) deu uma entrevista sintomática, ontem, na Câmara de Cajazeiras. Falou na lógica da “lealdade política”, disse ter feito “pouquíssimas indicações” de nomes ao governo do sucessor, lembrou que deixou R$ 300 milhões em caixa e o Estado “redondinho”, enfatizou que o atual governo inaugura obras e investimentos deixados por ele, entre os quais a redução da criminalidade, criticou, ao seu modo, a postura governamental na relação com o G10 – grupo paragovernista da Assembleia -, que deveria ser de exigência de definição, e disse estar à disposição para colaborar, “desde que o projeto seja mantido”, “algo importantíssimo para mim”. O que antes era uma avaliação crítica interna da reunião da cúpula PSB, cujo conteúdo foi revelado aqui, ganhou a praça. E pela boca do seu maior líder. Em drops, o Blog vai publicar nas Brasas os principais pontos do pensamento ricardista. Ouça abaixo e tire suas conclusões: