O avanço do debate da emenda impositiva e o crescimento do G10 – grupo paragovernista na Assembleia – passaram ao topo do ranking de prioridades da articulação do governo.
E esse sentimento foi externado, hoje, publicamente, pelo governador João Azevedo.
João reiterou a posição contrária às emendas impositivas. Apresenta como razão o equilíbrio financeiro do Estado e o risco de comprometimento de programas e ações prioritárias.
A emenda impositiva é um recurso que a maioria dos parlamentares tenta aprovar para aumentar seu poder de fogo junto ao orçamento e a alocação de recursos para projetos e intervenções de suas respectivas bases eleitorais.
Se depender da orientação do governador, a bancada não embarca nesse projeto, apresentado por um aliado, Nabor Wanderley (PRB). Detalhe: com o apoio explícito do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB).
O governador deu, também, um ultimato ao G10, grupo que apoia a iniciativa e, entre outras coisas, controla comissões estratégicas e consegue conduzir a pauta de votações da Casa.
João exortou a base governista a se desvencilhar da divisão por blocos e conclamou os aliados à unidade.
Ao dizer que, para ele, os eixos só são oposição e governo, o governador foi claro na mensagem: não aceita meios termos.
