Prefeitos, vereadores e servidores públicos afastados, empresários do alto clero do PIB paraibano e figuras proeminentes da política presos.
O cenário e as últimas operações não deixa margem para dúvidas: o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba atingiu o seu ápice.
Sob a liderança do promotor Octávio Paulo Neto, o Gaeco contabiliza resultados palpáveis no exercício da sua função precípua.
Um trabalho que desbarata organizações, desmantela esquemas de desvios e coloca o Ministério Público da Paraíba num novo e histórico patamar, para os padrões paraibanos.
Muito desse saldo é devido ao próprio estilo do seu condutor. Obstinado pela carreira que abraçou, destemido nas suas prerrogativas, e discreto no falar e operacional no agir.
O trabalho do Gaeco forja um novo ambiente jurídico no Estado, como o que a Lava Jato produziu na esfera nacional. Aliás, a atuação dos promotores daqui mostra bem isso. A força tarefa de Curitiba fez escola e produz reflexos Brasil afora.
Na Paraíba, há em curso uma pedagogia nova. Pelo potencial repressivo já demonstrado, a atividade do Gaeco também deixa no ar um caráter preventivo. Para o cofre público, tão eficiente quanto a repressão, que tenta juntar o leite derramado.