João Azevedo e João Gonçalves foram contemporâneos no bairro de Cruz das Armas, ainda na infância e adolescência.
Hoje, se reencontraram num momento bem diferenciado da vida. O primeiro governador do Estado. O segundo deputado e agora seu secretário.
Na verdade, João, o Gonçalves, foi para o sacrifício para atender a um pedido do outro João, o Azevedo, que mexe no tabuleiro da Assembleia para garantir o regresso de outro aliado, Lindolfo Pires (Podemos).
Na posse, Gonçalves – popular por natureza – se comprometeu em aproximar das pessoas Azevedo – de estilo mais fechado – e o seu governo.
Assumiu também uma tarefa árida: fazer outra aproximação, esta mais delicada, a do governador com o G9, grupo paragovernista na Assembleia.
Desde a eleição da Mesa da Assembleia, o bloco engrossou o pescoço e tem dado certo trabalho ao Palácio.
Se conseguir o “feito”, Gonçalves fará um grande favor a Azevedo. E os dois João’s terão menos dores de cabeça.