Percentual significativo de brasileiros até já admite a necessidade da reforma da Previdência, constatou recentemente o Data Folha. Muitos, entre os quais, vencidos pelo cansaço e efeito do temido risco de colapso.
A maioria contrária tem um motivo a mais para se perfilar entre os que temem prejuízos e perdas de direitos. E a razão está em passado não tão distante.
O Governo Michel Temer, congressistas e a nata do empresariado defenderam a reforma trabalhista como a ponte para a recuperação econômica e o resgate da empregabilidade no Brasil.
Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda da época, projetava a criação de 6 milhões de empregos. Como se sabe, o cenário ficou só na previsão. As legiões de desempregados continuam e batem na casa dos 13 milhões.
O Governo de plantão também trata a mudança na aposentadoria como o impulso vital para o equilíbrio das contas e, por conseguinte, uma injeção na economia e no ambiente de investimentos.
O discurso se repete. E o cidadão, obviamente escaldado, tem razões de sobra para manter a pulga atrás da orelha. Até aquele que entende como crucial uma nova Previdência.