O prefeito Luciano Cartaxo acionou o Ministério Público do Estado, na tarde desta quinta-feira, requerendo a abertura de investigação para apurar a suposta atuação de uma rede de arapongagem, “ilícita e criminosa, responsável por produzir materiais caluniosos e difamatórios contra os agentes públicos da administração Municipal de João Pessoa”. Uma das conversas inclui o prefeito e os secretários Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares. Para os advogados Carlos Aquino e Eduardo Cavalcanti, repensáveis pela representação, a rede de arapongagem teria como sistemática a realização de grampos ilegais, com a finalidade de capturar, clandestinamente, conversas privadas, com o objetivo de, posteriormente, produzir notícias fraudulentas, distorcendo o conteúdo da mídia através de cortes, trucagens, montagens e edições para criar a falsa impressão de irregularidade. Os advogados, porém, não citam suspeitos.