O presidente Jair Bolsonaro confunde a defesa dos valores conservadores que o elegeram com o posicionamento de parte considerável (arrisco dizer, da maioria) de seus admiradores em relação ao golpe militar que resultou em 21 anos de regime autoritário no Brasil.
Uma coisa é firmar fileiras pela ordem e o progresso dela decorrente. Outra bem diferente é estimular comemorações a um tipo de movimento que cassou direitos, restringiu a liberdade e matou brasileiros. Seguramente as novas gerações de cidadãos civis e militares preferem viver num país onde se asseguram os direitos de manifestação, de justiça, de reunião e de opinião.
Bolsonaro poderia ter ficado calado a respeito da passagem do 31 de março, mas resolveu pedir às Forças Armadas que comemorassem a data de maneira “devida”. Alimentava aí festividades indevidas.
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