Michel Temer, ainda com cheiro da cadeira presidencial – a mais importante da hierarquia política do Brasil – está preso.
Com a queda, mais um duro golpe. Não apenas no establishment brasileiro, mas noutro fantasma: os ataques a operação Lava Jato, acusada pelo PT, especialmente, de ser partidária e estar a serviço do “golpe”.
O tempo passa e o discurso do PT e de outros abatidos ao longo da Lava Jato vai esfumaçando.
Eduardo Cunha, Geddel Vieira e Michel Temer, próceres do MDB, estão na cadeia.
O PSDB assistiu Eduardo Azeredo e Beto Richa, do PSDB, seguindo a fila.
Aécio Neves, denunciado na delação da JBS, escapa ainda pela imunidade parlamentar. Assim como Renan Calheiros.
Lula da Silva e agora Michel Temer, dois ex-presidentes desprovidos do privilégio, ruíram diante das acusações e investigações.
A Lava Jato chega ao seu quinto ano com atuação de A a Z. O efeito domínio foi de PT a PSDB, de PSDB a MDB.
Com as prisões, os mitos vão caindo: retóricos e políticos.