Bolsonaristas extremados foram muito úteis durante a campanha, mas não podem determinar os rumos do novo governo. Isso resultaria no afastamento de milhões de brasileiros que votaram no candidato do PSL por preferirem uma dúvida à certeza do desastre representada por Fernando Haddad. A julgar pelos tuítes atribuídos desde o começo de janeiro a Jair Bolsonaro, ele continua mandando recados aos que o apoiam incondicionalmente. O número de seguidores é medido em milhões, mas fica bem menos impressionante quando confrontado com o total de votos obtidos por Bolsonaro.
Terceiro turno é coisa para o PT, não para o presidente que derrotou a seita liderada pelo corrupto engaiolado em Curitiba. O chefe de governo deve orientar-se pelos interesses da nação, não pela gritaria de radicais tão intolerantes e destrambelhados quanto os devotos de Lula.
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