Dificilmente, os prefeitos Luciano Cartaxo, de João Pessoa, e de Campina Grande, Romero Rodrigues, já têm no colete seus candidatos à sucessão municipal.
Podem até nutrir preferências pessoais, por relacionamento construído com algum nome e visão de potencial político. Escolha, porém, é coisa para mais adiante.
Os dois atuais maiores espólios da oposição são os espaços de resistência ao notório avanço da dominação socialista no território político paraibano.
A manutenção desses bunkers é vital para o futuro e sobrevivência oposicionista.
Nem Luciano e nem Romero encontrarão, entretanto, vida fácil na tarefa.
Em João Pessoa, o PSB expressou força política em 2018 com a vitória de João Azevedo na cidade, frente à candidatura do irmão gêmeo do prefeito. O que obriga o pelotão cartaxista redobrar os esforços, especialmente se precisar enfrentar uma candidatura de um Ricardo Coutinho.
Em Campina Grande, o desempenho do PSB foi muito além do esperado e surpreendeu. O projeto girassol não é mais um ilustre desconhecido e rejeitado na Rainha da Borborema, como se imaginava.
Mas 2018 passou e cada eleição é uma eleição.
A despeito desses fatores envolvendo o poder bélico do adversário, Luciano e Romero sabem que a escolha do candidato é vital. Para a vitória ou a derrota.
É cedo. Ambos têm a favor o tempo para experimentar alternativas e avaliar a perfomance de cada perfil. É a fase laboratorial.
Quem passará no teste?