A prisão de dois acusados da morte da vereadora Marielle Franco coloca mais combustível no embate político protagonizado pelo rivalismo esquerda e direita. Em agenda em João Pessoa, capital da Paraíba, hoje, o presidente nacional do PSOL, partido da parlamentar assassinada, Juliano Medeiros, associou os presos pela Polícia do Rio de Janeiro à família do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
“O Élcio Queiroz, veja só de novo Queiroz aparecendo diante dessas denúncias, e o Roni Lessa estão neste momento como aparecendo como acusados, não são mais suspeitos, a denúncia do Ministério Público já foi acolhida pela Justiça. Para nós está muito claro que se trata de um crime político, não foi um latrocínio, foi uma execução e uma execução motivada seguramente pela atuação parlamentar da Marielle e do PSOL no Rio de Janeiro”, disse Medeiros ao Arapuan Verdade, da Rede Arapuan de Rádios.
Questionado pelo autor do Blog sobre se a citação ao sobrenome Queiroz representava a suspeita do PSOL de participação de pessoas ligadas ao presidente no episódio, Juliano refez o discurso, negou a associação direta, mas não se fez de rogado: citou o histórico de Bolsonaro e seu filho, Flávio Bolsonaro, com milicianos cariocas e ainda exortou o presidente a assumir publicamente ou não essas ligações.
Duvida? Veja, então:
