A pesquisa CNT/MDA não traz boas notícias para Jair Bolsonaro. Se a condução da questão política continuar desastrosa e se a comunicação com a opinião pública insistir em erros primários, as coisas vão se complicar bem.
Fixem na imaginação duas curvas: a qualidade da interlocução é diretamente proporcional à fidelidade da reforma da Previdência ao texto original.
Os alertas vêm de todos os lados. E que se faça aqui um registro até tragicômico: os economistas e a imprensa se mostram muito mais entusiasmados com o texto do que o próprio presidente. Nesta terça, no evento de posse do diretor-geral de Itaipu, Bolsonaro falou sobre o assunto.
E, se querem saber, ele está quase implorando para que o Congresso mexa muito na proposta feita por Paulo Guedes. Afirmou: “Nós contamos com o patriotismo e o entendimento do Parlamento para que nós possamos ter uma reforma da Previdência.
Porque, caso contrário, economicamente o Brasil é um país fadado ao insucesso”. Certo. Mas ponderou: “Não tenho a menor dúvida de que o parlamento fará as correções que têm que ser feitas, porque, afinal de contas, nós não somos perfeitos. E as propostas têm que ser aperfeiçoadas”. Pois é, pois é…
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