Se tivesse consumado o pedido expresso pelo seu ofício, o ministro Ricardo Vélez teria levado o Governo Federal a um evidente crime de abuso de poder político.
Ao solicitar a leitura de uma carta em que, ao final, invocava o famoso slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, o auxiliar do presidente da República oficializava um símbolo da campanha.
A Justiça Eleitora já puniu, até aqui na Paraíba, gestores que teimaram e ‘confundiram’ o público e o partidário, quando, por exemplo, pintaram órgãos institucionais com as cores da eleição.
É um flagrante desrespeito à legislação, afora um chute nas partes baixas do bom senso e da impessoalidade na gestão pública.
Usando o até simpático estímulo patriótico, o ministro, na prática, caiu na sedução de impor a doutrina eleitoral do PSL e tentar partidarizar o ensino.
Logo o Governo radicalmente a favor da Escola Sem Partido?