Do Governo da Escola sem Partido, Vélez quis partidarizar ensino – Heron Cid
Bastidores

Do Governo da Escola sem Partido, Vélez quis partidarizar ensino

26 de fevereiro de 2019 às 17h48 Por Heron Cid
O Ministério da Educação enviou um e-mail para escolas do País pedindo a leitura de uma carta do ministro, seguida da execução do hino nacional. (Foto: Reprodução/MEC)

Se tivesse consumado o pedido expresso pelo seu ofício, o ministro Ricardo Vélez teria levado o Governo Federal a um evidente crime de abuso de poder político.

Ao solicitar a leitura de uma carta em que, ao final, invocava o famoso slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, o auxiliar do presidente da República oficializava um símbolo da campanha.

A Justiça Eleitora já puniu, até aqui na Paraíba, gestores que teimaram e ‘confundiram’ o público e o partidário, quando, por exemplo, pintaram órgãos institucionais com as cores da eleição.

É um flagrante desrespeito à legislação, afora um chute nas partes baixas do bom senso e da impessoalidade na gestão pública.

Usando o até simpático estímulo patriótico, o ministro, na prática, caiu na sedução de impor a doutrina eleitoral do PSL e tentar partidarizar o ensino.

Logo o Governo radicalmente a favor da Escola Sem Partido?

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