O então governador Ricardo Coutinho penou dois anos junto ao Governo Michel Temer, com quem votou na vice de Dilma por duas vezes, pela liberação do aval de empréstimo da Paraíba junto ao Banco Mundial.
Reclamou da demora, denunciou perseguição e gritou aos quatro ventos. Temer e a Secretaria do Tesouro ignoraram até o fim do melancólico mandato tampão.
O atual governador João Azevedo esteve essa semana com o ministro Paulo Guedes. O socialista botou o arrastado projeto na mesa. Guedes prometeu priorizar.
O apelo de João deu fruto.
Hoje, dois depois depois do encontro, o Diário Oficial da União estampou uma mensagem presidencial ao Senado:
“M E N S AG E M Nº 59, de 21 de fevereiro de 2019. Proposta ao Senado Federal para que seja autorizada a contratação de operação de crédito externo, com garantia da República Federativa do Brasil, entre o Estado da Paraíba e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD (Banco Mundial), destinada ao financiamento parcial do “Projeto Paraíba Sustável”.
Em um mês e meio, Bolsonaro, um adversário do PSB paraibano, fez o que Michel Temer, ex-aliado dos girassóis no passado, renegou por dois anos. E sem prometer.