Pensava-se que o protagonismo dos filhos de Jair Bolsonaro era coisa da campanha, empenho natural chamado pelo sangue que corre nas veias.
Engano. Veio a posse e os “meninos” do presidente estão com a corda toda. E enrolando a corda no pescoço de aliados com riscos iminentes ao próprio governo.
Todos com uma característica comum: falam pelos cotovelos e expõem o pai. Quando não falam em nome, autorizado nas entrelinhas por ele.
Eduardo cria problemas porque se comporta como um primeiro-ministro.
Flávio pelas suspeitas laranjais que envolvem seu gabinete de deputado estadual no Rio.
Carlos pelas tuitadas e ataques caninos a quem passa pelo caminho, não importando o tamanho e a importância na eleição do capitão.
É um problema atrás do outro, um festival de improviso que dificulta a já deficiente interlocução com Congresso e ministros.
Apesar dos pesares, a maioria dos brasileiros quer continuar torcendo para que Bolsonaro bote o país no caminho certo. Mas os filhos do presidente insistem em abalar essa esperança.