Se tivesse dito que se encontrou na infância, num momento de drama e aflição pessoal, com Yemanjá, Buda, Maomé ou algum santo da Igreja Católica, a crente e pastora evangélica Damares Alves, futura ministra dos Direitos Humanos, seria tão ridicularizada?
Provavelmente, não!
O deboche não é de ordem política e ideológica. Ele não leva em conta nem o conteúdo da violência sofrida e revela como o preconceito e a intolerância religiosa são tão presentes no Brasil.
E não é coisa de ignorante. Ele vem exatamente dos ‘cultos’ e representantes da dita intelectualidade brasileira.
O tempo passou, mas Jesus – com aqueles que expressam crença nele -, ainda são açoitados e cuspidos. Agora, com mais sofisticação.
Esse é o tema do comentário em vídeo do autor do Blog na MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB.